Dos 12 estádios previstos para construção ou reforma, três já estão prontos. Castelão, Mineirão e Fonte Nova foram entregues dentro do prazo determinados pela FIFA
O custo total das reformas e construções dos 12 estádios para a Copa do Mundo de 2014 está previsto oficialmente no valor de R$ 6 904 bilhões. Significa que cerca de R$ 992 milhões estão acima da previsão do Ministério do Esporte. Conforme dados da tabela – 1, na Matriz de Responsabilidades da Copa divulgados em janeiro de 2010, há uma previsão de custos e prazos das obras planejadas pelo Brasil para receber o Mundial de futebol, um documento assinado pelas autoridades públicas brasileiras.
TABELA – 1
PREVISÕES OFICIAIS DE CUSTO DOS ESTÁDIOS DA COPA
(EM R$ MILHÕES)
Estádio |
Em janeiro/2010 |
Em abril/2012 |
Arena Amazônia (AM) |
533 |
533 |
Arena da Baixada (PR) |
151 |
234 |
Arena Fonte Nova (BA) |
592 |
592 |
Arena Pantanal (MT) |
454 |
519 |
Arena Pernambuco (PE) |
491 |
530 |
Beira-Rio (RS) |
143 |
330 |
Castelão (CE) |
452 |
623 |
Arena das Dunas (RN) |
413 |
350 |
Estádio Nacional (DF) |
702 |
800* |
Itaquerão (SP) |
820 |
890** |
Maracanã (RJ) |
705 |
808 |
Mineirão (MG) |
456 |
695 |
Total |
5.912 |
6.904 |
- Fonte: Ministério do Esporte
- * Previsão do governo do DF
- ** Segundo dados da Odebrecht, construtora do estádio
O Ministério do Esporte publicou a Matriz atualizada, com revisão das previsões de custos de estádios e obras de mobilidade urbana, portos e aeroportos. No entanto, o valor total foi considerado pelas autoridades da pasta federal, apenas como uma estimativa conservadora do custo total das arenas.
A explicação é que as secretarias estaduais responsáveis pelas empreitadas, não considera certos custos adicionais das obras. A exemplo de Cuiabá (MT), o governo daquele estado contratou uma empresa com o objetivo de coordenar as obras da Arena Pantanal, além de fazer o papel fiscalizador. Para essas funções, o contrato a ser pago chega a R$ 7 milhões.
A previsão feita pelo governo do Distrito Federal não inclui o custo da construção de um túnel de 300 metros que serviria para ligar o Estádio Nacional a um centro de convenções. Ao custo de R$ 800 milhões deve ser considerado um desconto em impostos federais ainda não concedido. Entretanto, se esse benefício não for levado em consideração, a arena brasiliense chegará a um valor superior a R$ 1 bilhão. O estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro enfrenta a mesma situação.
Em Manaus (AM) é outro exemplo. O Ministério do Esporte estimava que a Arena Amazônica custaria aproximadamente R$ 533 milhões. De acordo com os cálculo do TCU (Tribunal de Contas da União), o custo total já está em R$ 615 milhões para a realização da obra. Significa que foi detectado um superfaturamento de R$ 86 milhões pela empreitada, a cargo da Andrade Gutierrez.
O governo estadual bahiano adotou um modelo que prevê o pagamento pelos cofres públicos, às empreiteiras OAS e Odebrecht, financiadas por ermpréstimos estaduais para a construção da Arena Fonte Nova, ao valor de R$ 107,3 milhões anuais que, durante 15 anos, os concessionários administrem o bem público, num sistema de PPP (parceria público-privada).
Por: Clayton Santos, Marcio Chizzolini e Waldemar Terô Sato
Meninos
A pauta é boa, pois apresenta um assunto que atrai o leitor da web, precisamos porém cuidar do lead, ele ficou truncado, uma vez que tem muitas informações com números.
Nestes casos vale a gente ampliar um pouco a quantidade de linhas para fechar mais cada bloco de informações.
Um abraço
Mónica